Sexta-Feira, 25 de Março de 2016
Primeira Leitura - Is 52,13 – 53,12
Leitura Livro do Profeta Isaías:
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao
mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão
desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —,do
mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se
manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas
que jamais ouviram.
,1”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi
dado reconhecer a força do Senhor? Diante do Senhor ele cresceu como
renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para
o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de
dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão
desprezível era, não fazíamos caso dele.
A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e
sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado
por Deus e humilhado!
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado
por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e
suas feridas, o preço da nossa cura.
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual
seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como
cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não
abriu a boca.
Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se
preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e
por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos,
porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua
vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a
vontade do Senhor.
Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência
perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si
suas culpas.
Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá
suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo
contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e
intercedia em favor dos pecadores.
Primeira Leitura - Is 52,13 – 53,12
Leitura Livro do Profeta Isaías:
Ei-lo, o meu Servo será bem-sucedido; sua ascensão será ao
mais alto grau. Assim como muitos ficaram pasmados ao vê-lo — tão
desfigurado ele estava que não parecia ser um homem ou ter aspecto humano —,do
mesmo modo ele espalhará sua fama entre os povos. Diante dele os reis se
manterão em silêncio, vendo algo que nunca lhes foi narrado e conhecendo coisas
que jamais ouviram.
,1”Quem de nós deu crédito ao que ouvimos? E a quem foi
dado reconhecer a força do Senhor? Diante do Senhor ele cresceu como
renovo de planta ou como raiz em terra seca. Não tinha beleza nem atrativo para
o olharmos, não tinha aparência que nos agradasse.
Era desprezado como o último dos mortais, homem coberto de
dores, cheio de sofrimentos; passando por ele, tapávamos o rosto; tão
desprezível era, não fazíamos caso dele.
A verdade é que ele tomava sobre si nossas enfermidades e
sofria, ele mesmo, nossas dores; e nós pensávamos fosse um chagado, golpeado
por Deus e humilhado!
Mas ele foi ferido por causa de nossos pecados, esmagado
por causa de nossos crimes; a punição a ele imposta era o preço da nossa paz, e
suas feridas, o preço da nossa cura.
Todos nós vagávamos como ovelhas desgarradas, cada qual
seguindo seu caminho; e o Senhor fez recair sobre ele o pecado de todos nós.
Foi maltratado, e submeteu-se, não abriu a boca; como
cordeiro levado ao matadouro ou como ovelha diante dos que a tosquiam, ele não
abriu a boca.
Foi atormentado pela angústia e foi condenado. Quem se
preocuparia com sua história de origem? Ele foi eliminado do mundo dos vivos; e
por causa do pecado do meu povo foi golpeado até morrer.
Deram-lhe sepultura entre ímpios, um túmulo entre os ricos,
porque ele não praticou o mal nem se encontrou falsidade em suas palavras.
O Senhor quis macerá-lo com sofrimentos. Oferecendo sua
vida em expiação, ele terá descendência duradoura, e fará cumprir com êxito a
vontade do Senhor.
Por esta vida de sofrimento, alcançará luz e uma ciência
perfeita. Meu Servo, o justo, fará justos inúmeros homens, carregando sobre si
suas culpas.
Por isso, compartilharei com ele multidões e ele repartirá
suas riquezas com os valentes seguidores, pois entregou o corpo à morte, sendo
contado como um malfeitor; ele, na verdade, resgatava o pecado de todos e
intercedia em favor dos pecadores.
Responsório - Sl 30
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Ó Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito.
— Senhor, eu ponho em vós minha esperança; que eu não
fique envergonhado eternamente! Em vossas mãos, Senhor, entrego o meu
espírito, porque vós me salvareis, ó Deus fiel.
— Tornei-me o opróbrio do inimigo, o desprezo e
zombaria dos vizinhos, e objeto de pavor para os amigos; fogem de
mim os que me veem pela rua. Os corações me esqueceram como um morto, e
tornei-me como um vaso espedaçado.
— A vós, porém, ó meu Senhor, eu me confio, e
afirmo que só vós sois o meu Deus! Eu entrego em vossas mãos o meu
destino; libertai-me do inimigo e do opressor!
— Mostrai serena a vossa face ao vosso servo, e
salvai-me pela vossa compaixão! Fortalecei os corações, tende coragem, todos
vós que ao Senhor vos confiais!
Segunda Leitura - Hb 4,14-16; 5,7-9
Leitura da Carta aos Hebreus:
Irmãos: Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou
no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que
professamos.
Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer
de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção
do pecado.
Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da
graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no
momento oportuno.
Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e
súplicas, com forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da
morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. Mesmo sendo
Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. Mas,
na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que
lhe obedecem.
Anúncio da Paixão de Cristo Jo 18,1 – 19,42
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo,
segundo João.
Naquele tempo, Jesus saiu com os discípulos para o
outro lado da torrente do Cedron. Havia aí um jardim, onde ele entrou com os
discípulos. Também Judas, o traidor, conhecia o lugar, porque Jesus
costumava reunir-se aí com os seus discípulos. Judas levou consigo um
destacamento de soldados e alguns guardas dos sumos sacerdotes e fariseus, e
chegou ali com lanternas, tochas e armas. Então Jesus, consciente de tudo
o que ia acontecer, saiu ao encontro deles e disse:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Ele disse:
Pres.: “Sou eu”.
Narrador 1: Judas, o traidor, estava junto com eles. Quando
Jesus disse: “Sou eu”, eles recuaram e caíram por terra. De novo lhes
perguntou:
Pres.: “A quem procurais?”
Narrador 1: Eles responderam:
Ass.: “A Jesus, o Nazareno”.
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Já vos disse que sou eu. Se é a mim que
procurais, então deixai que estes se retirem”.
Narrador 1: Assim se realizava a palavra que Jesus
tinha dito:
Pres.: “Não perdi nenhum daqueles que me confiaste”.
Narrador 2: Simão Pedro, que trazia uma espada consigo,
puxou dela e feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. O
nome do servo era Malco. Então Jesus disse a Pedro:
Pres.: “Guarda a tua espada na bainha. Não vou beber o
cálice que o Pai me deu?”
Narrador 1: Então, os soldados, o comandante e os
guardas dos judeus prenderam Jesus e o amarraram. Conduziram-no primeiro a
Anás, que era o sogro de Caifás, o Sumo Sacerdote naquele ano. Foi
Caifás que deu aos judeus o conselho:
Leitor 1: “É preferível que um só morra pelo povo”.
Narrador 2: Simão Pedro e um outro discípulo seguiam
Jesus. Esse discípulo era conhecido do Sumo Sacerdote e entrou com Jesus no
pátio do Sumo Sacerdote. Pedro ficou fora, perto da porta. Então o outro
discípulo, que era conhecido do Sumo Sacerdote, saiu, conversou com a
encarregada da porta e levou Pedro para dentro. A criada que guardava a
porta disse a Pedro:
Ass.: “Não pertences também tu aos discípulos desse
homem?”
Narrador 2: Ele respondeu:
Leitor 2: “Não”.
Narrador 2: Os empregados e os guardas fizeram uma
fogueira e estavam se aquecendo, pois fazia frio. Pedro ficou com eles,
aquecendo-se. Entretanto, o Sumo Sacerdote interrogou Jesus a respeito
de seus discípulos e de seu ensinamento. Jesus lhe respondeu:
Pres.: “Eu falei às claras ao mundo. Ensinei sempre na
sinagoga e no Templo, onde todos os judeus se reúnem. Nada falei às escondidas. Por
que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que falei; eles sabem o que eu
disse”.
Narrador 2: Quando Jesus falou isso, um dos guardas
que ali estava deu-lhe uma bofetada, dizendo:
Leitor 1: “É assim que respondes ao Sumo Sacerdote?”
Narrador 2: Respondeu-lhe Jesus:
Pres.: “Se respondi mal, mostra em quê; mas, se falei
bem, por que me bates?”
Narrador 1: Então, Anás enviou Jesus amarrado para
Caifás, o Sumo Sacerdote. Simão Pedro continuava lá, em pé,
aquecendo-se. Disseram-lhe:
Leitor 2: “Não és tu, também, um dos discípulos dele?”
Narrador 1: Pedro negou:
Leitor 1: “Não!”
Narrador 1: Então um dos empregados do Sumo
Sacerdote, parente daquele a quem Pedro tinha cortado a orelha, disse:
Leitor 2: “Será que não te vi no jardim com ele?”
Narrador 2: Novamente Pedro negou. E na mesma hora, o
galo cantou. De Caifás, levaram Jesus ao palácio do governador. Era de
manhã cedo. Eles mesmos não entraram no palácio, para não ficarem impuros e
poderem comer a páscoa. Então Pilatos saiu ao encontro deles e disse:
Leitor 1: “Que acusação apresentais contra este homem?”
Narrador 2: Eles responderam:
Ass.: “Se não fosse malfeitor, não o teríamos entregue
a ti!”
Narrador 2: Pilatos disse:
Leitor 2: “Tomai-o vós mesmos e julgai-o de acordo com
a vossa lei”.
Narrador 2: Os judeus lhe responderam:
Ass.: “Nós não podemos condenar ninguém à morte”.
Narrador 1: Assim se realizava o que Jesus tinha
dito, significando de que morte havia de morrer. Então Pilatos entrou de
novo no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Estás dizendo isso por ti mesmo ou outros te
disseram isto de mim?”
Narrador 1: Pilatos falou:
Leitor 2: “Por acaso, sou judeu? O teu povo e os sumos
sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”.
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino
fosse deste mundo, os meus guardas teriam lutado para que eu não fosse entregue
aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”.
Narrador 1: Pilatos disse a Jesus:
Leitor 1: “Então, tu és rei?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes: eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo
para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta
a minha voz”.
Narrador 1: Pilatos disse a Jesus:
Leitor 2: “O que é a verdade?”
Narrador 2: Ao dizer isso, Pilatos saiu ao encontro dos
judeus, e disse-lhes:
Leitor 1: “Eu não encontro nenhuma culpa nele. Mas
existe entre vós um costume, que pela Páscoa eu vos solte um preso. Quereis que
vos solte o rei dos Judeus?”
Narrador 2: Então, começaram a gritar de novo:
Ass.: “Este não, mas Barrabás!”
Narrador 2: Barrabás era um bandido. 19,Então
Pilatos mandou flagelar Jesus.
Ass.: 2Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a
colocaram na cabeça de Jesus.
Narrador 2: Vestiram-no com um manto vermelho, aproximavam-se
dele e diziam:
Ass.: “Viva o rei dos judeus!”
Narrador 2: E davam-lhe bofetadas. Pilatos saiu
de novo e disse aos judeus:
Leitor 1: “Olhai, eu o trago aqui fora, diante de vós,
para que saibais que não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: Então Jesus veio para fora, trazendo a
coroa de espinhos e o manto vermelho. Pilatos disse-lhes:
Leitor 1: “Eis o homem!”
Narrador 1: Quando viram Jesus, os sumos sacerdotes e
os guardas começaram a gritar:
Ass.: “Crucifica-o! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos respondeu:
Leitor 1: “Levai-o vós mesmos para o crucificar, pois
eu não encontro nele crime algum”.
Narrador 1: Os judeus responderam:
Ass.: “Nós temos uma Lei, e, segundo esta Lei, ele deve
morrer, porque se fez Filho de Deus”.
Narrador 2: Ao ouvir estas palavras, Pilatos ficou com
mais medo ainda. 9Entrou outra vez no palácio e perguntou a Jesus:
Leitor 1: “De onde és tu?”
Narrador 2: Jesus ficou calado. Então Pilatos
disse:
Leitor 1: “Não me respondes? Não sabes que tenho
autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”
Narrador 2: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu não terias autoridade alguma sobre mim, se
ela não te fosse dada do alto. Quem me entregou a ti, portanto, tem culpa
maior”.
Narrador 2: Por causa disso, Pilatos procurava soltar
Jesus. Mas os judeus gritavam:
Ass.: “Se soltas este homem, não és amigo de César.
Todo aquele que se faz rei, declara-se contra César”.
Narrador 1: Ouvindo essas palavras, Pilatos levou
Jesus para fora e sentou-se no tribunal, no lugar chamado “Pavimento”, em
hebraico Gábata”. Era o dia da preparação da Páscoa, por volta do
meio-dia. Pilatos disse aos judeus:
Leitor 2: “Eis o vosso rei!”
Narrador 1: Eles, porém, gritavam:
Ass.: “Fora! Fora! Crucifica-o!”
Narrador 1: Pilatos disse:
Leitor 1: “Hei de crucificar o vosso rei?”
Narrador 1: Os sumos sacerdotes responderam:
Ass.: “Não temos outro rei senão César”.
Narrador 2: Então Pilatos entregou Jesus para ser
crucificado, e eles o levaram. Jesus tomou a cruz sobre si e saiu para o
lugar chamado Calvário”, em hebraico “Gólgota”. Ali o crucificaram, com
outros dois: um de cada lado, e Jesus no meio. Pilatos mandou ainda
escrever um letreiro e colocá-lo na cruz; nele estava escrito:
Ass.: “Jesus Nazareno, o Rei dos Judeus”.
Narrador 2: Muitos judeus puderam ver o letreiro,
porque o lugar em que Jesus foi crucificado ficava perto da cidade. O letreiro
estava escrito em hebraico, latim e grego. Então os sumos sacerdotes dos
judeus disseram a Pilatos:
Ass.: “Não escrevas ‘O Rei dos Judeus’, mas sim o que
ele disse: ‘Eu sou o Rei dos judeus’”.
Narrador 2: Pilatos respondeu:
Ass.: “O que escrevi, está escrito”.
Narrador 2: Depois que crucificaram Jesus, os
soldados repartiram a sua roupa em quatro partes, uma parte para cada soldado.
Quanto à túnica, esta era tecida sem costura, em peça única de alto abaixo. Disseram
então entre si:
Ass.: “Não vamos dividir a túnica. Tiremos a sorte para
ver de quem será”.
Narrador 2: Assim se cumpria a Escritura que diz:
Ass.: “Repartiram entre si as minhas vestes e lançaram
sorte sobre a minha túnica”.
Narrador 1: Assim procederam os soldados. Perto
da cruz de Jesus, estavam de pé a sua mãe, a irmã da sua mãe, Maria de Cléofas,
e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que
ele amava, disse à mãe:
Pres.: “Mulher, este é o teu filho”.
Narrador 1: Depois disse ao discípulo:
Pres.: “Esta é a tua mãe”.
Narrador 1: Daquela hora em diante, o discípulo a
acolheu consigo. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo estava consumado,
e para que a Escritura se cumprisse até o fim, disse:
Pres.: “Tenho sede”.
Narrador 1: Havia ali uma jarra cheia de vinagre.
Amarraram numa vara uma esponja embebida de vinagre e levaram-na à boca de Jesus. Ele
tomou o vinagre e disse:
Pres.: “Tudo está consumado”.
Narrador 1: E, inclinando a cabeça, entregou o
espírito.
(Todos se ajoelham - Silêncio.)
Narrador 2: Era o dia da preparação para a Páscoa. Os
judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque
aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse
quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. Os soldados
foram e quebraram as pernas de um e, depois, do outro que foram crucificados
com Jesus. Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não
lhe quebraram as pernas; mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança,
e logo saiu sangue e água. Aquele que viu, dá testemunho e seu
testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também
acrediteis. Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz:
Ass.: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”.
Narrador 2: E outra Escritura ainda diz:
Ass.: “Olharão para aquele que transpassaram”.
Narrador 1: Depois disso, José de Arimateia, que era
discípulo de Jesus — mas às escondidas, por medo dos judeus —, pediu
a Pilatos para tirar o corpo de Jesus. Pilatos consentiu. Então José veio tirar
o corpo de Jesus. Chegou também Nicodemos, o mesmo que tinha ido de
noite encontrar-se com Jesus. Levou uns trinta quilos de perfume feito de mirra
e aloés. Então tomaram o corpo de Jesus e envolveram-no, com os aromas,
em faixas de linho, como os judeus costumam sepultar.
Narrador 2: No lugar onde Jesus foi crucificado,
havia um jardim e, no jardim, um túmulo novo, onde ainda ninguém tinha sido
sepultado. Por causa da preparação da Páscoa, e como o túmulo estava
perto, foi ali que colocaram Jesus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário