segunda-feira, 14 de março de 2016

Liturgia Diária

Segunda-Feira, 14 de Março de 2016


Primeira Leitura - Dn 13,41c-62

Leitura da Profecia de Daniel.
Naqueles dias, a assembleia condenou Susana à morte. Susana, porém, chorando, disse em voz alta: “Ó Deus eterno, que conheces as coisas escondidas e sabes tudo de antemão, antes que aconteça! Tu sabes que é falso o testemunho que levantaram contra mim! Estou condenada a morrer, quando nada fiz do que estes maldosamente inventaram a meu respeito!
O Senhor escutou sua voz. Enquanto a levavam para a execução, Deus suscitou o santo espírito de um adolescente, de nome Daniel. E ele clamou em alta voz: “Sou inocente do sangue desta mulher!”
Todo o povo então voltou-se para ele e perguntou: “Que palavra é esta, que acabas de dizer?” De pé, no meio deles, Daniel respondeu: “Sois tão insensatos, filhos de Israel? Sem julgamento e sem conhecimento da causa verdadeira, condenais uma filha de Israel? Voltai a repetir o julgamento, pois é falso o testemunho que levantaram contra ela!”
Todo o povo voltou apressadamente, e outros anciãos disseram ao jovem: “Senta-te no meio de nós e dá-nos o teu parecer, pois Deus te deu a honra da velhice”. Falou então Daniel: “Mantende os dois separados, longe um do outro, e eu os julgarei”. Tendo sido separados, Daniel chamou um deles e lhe disse: “Velho encarquilhado no mal! Agora aparecem os pecados que estavas habituado a praticar. Fazias julgamentos injustos, condenando inocentes e absolvendo culpados, quando o Senhor ordena: ‘Não farás morrer o inocente e o justo!’ Pois bem, se é que viste, dize-me à sombra de que árvore os viste abraçados?” Ele respondeu: “À sombra de uma aroeira”.
Daniel replicou: “Mentiste com perfeição, contra a tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus, tendo recebido já a sentença divina, vai rachar-te pelo meio!” Mandando sair este, ordenou que trouxessem o outro: “Raça de Canaã, e não de Judá, a beleza fascinou-te e a paixão perverteu o teu coração. Era assim que procedíeis com as filhas de Israel, e elas por medo sujeitavam-se a vós. Mas uma filha de Judá não se submeteu a essa iniquidade. Agora, pois, dize-me debaixo de que árvore os surpreendeste juntos?” Ele respondeu: “Debaixo de uma azinheira”. Daniel retrucou: “Também tu mentiste com perfeição, contra tua própria cabeça. Por isso o anjo de Deus já está à espera, com a espada na mão, para cortar-te ao meio e para te exterminar!”
Toda a assistência pôs-se a gritar com força, bendizendo a Deus, que salva os que nele esperam. E voltaram-se contra os dois velhos, pois Daniel os tinha convencido, por suas próprias palavras, de que eram falsas testemunhas. E, agindo segundo a lei de Moisés, fizeram com eles aquilo que haviam tramado perversamente contra o próximo. E assim os mataram, enquanto, naquele dia, era salva uma vida inocente.





Responsório - Sl 22

— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.

— Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo.


— O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, e restaura as minhas forças.

— Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança!

— Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda.R.

— Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei*
pelos tempos infinitos.





Evangelho - Jo 8,12-20

Naquele tempo,  disse Jesus: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida."  Então os fariseus disseram: "O teu testemunho não vale, porque estás dando testemunho de ti mesmo." Jesus respondeu: "Ainda que eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque sei de onde venho e para onde vou. Mas  vós não sabeis donde venho, nem para onde vou.  Vós julgais segundo a carne, eu não julgo ninguém, e se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque não estou só, mas comigo está o Pai que me enviou.   Na vossa Lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. Ora, eu dou testemunho de mim mesmo, e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim." Perguntaram então: "Onde está o teu Pai?" Jesus respondeu: "Vós não conheceis nem a mim, nem a meu Pai. Se me conhecêsseis, conheceríeis também meu Pai." Jesus disse estas coisas, enquanto estava ensinando no Templo, perto da sala do tesouro. E ninguém o prendeu, porque a hora dele ainda não havia chegado.




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